Os grandes temas da Idade Média (III): A razão

A “deusa razão”, representada por uma prostituta, sendo carregada pelas ruas de Paris

“Se Deus é logos, segundo São João, e o homem também vem definido pelo logos, há adequação entre ambos e é possível um conhecimento da essência divina; pode haver uma teologia racional, embora fundada sobre os dados da revelação.”

“No momento em que o nominalismo de Ockham reduziu a razão a uma coisa de foro íntimo do homem, uma determinação sua puramente humana, e não essência da Divindade, neste momento o espírito humano também fica segregado desta. Portanto, sozinho, sem mundo e sem Deus, o espírito humano começa a se sentir inseguro no universo” (Zubiri: Hegel y El problema metafísico).

O logos aparece como um motivo cristão essencial desde os primeiros momentos. O começo do Evangelho de São João diz taxativamente que no princípio era o verbo, o logos, e que Deus era o logos. Isso quer dizer que Deus é, em primeiro lugar Leia mais deste post