Tomás de Aquino e o Concílio Vaticano II
7 maio, 2014 1 Comentário
Sancti Thomae Aquinatis
4 novembro, 2013 3 Comentários
Artigo do Padre Paulo Ricardo
Embora o Magistério lhe atribua o título de Doctor Angelicus, por sua inigualável contribuição à teologia, Santo Tomás de Aquino vem caindo no esquecimento ano após ano. Em alguns casos, chega-se a considerá-lo matéria ultrapassada, sobre a qual não valeria mais a pena discutir. Os estudos teológicos, com efeito, deveriam ser pautados apenas pelos conceitos modernos de investigação, não por teses medievais.
Mas essa, sem sombra de dúvida, não é a posição da Igreja Católica. O Concílio Vaticano II, superando qualquer outra afirmação conciliar já feita – mesmo as de Trento -, deu a Santo Tomás de Aquino o posto de “o guia” da teologia e da filosofia. Por duas vezes, os padres conciliares se referem a ele nesses termos. A Declaração Gravissimum Educationis, que versa sobre a educação cristã, por exemplo, diz o seguinte: “se veja mais profundamente como a fé e a razão conspiram para a verdade única, segundo as pisadas dos doutores da Igreja, mormente de S. Tomás de Aquino”01. E assim também a Optatam totius, sobre a formação dos sacerdotes: “Depois, para aclarar, quanto for possível, os mistérios da salvação de forma perfeita, aprendam a penetrá-los mais profundamente pela especulação, tendo por guia Santo Tomás, e a ver o nexo existente entre eles”02.
Contudo, apesar das claras admoestações do Concílio, bastou que Paulo VI dissesse “Ite, missa est”, para que Santo Tomás de Aquino fosse varrido do mapa. A impressão que se tinha era que Leia mais deste post
11 fevereiro, 2013 3 Comentários
Na manhã deste dia 11 de fevereiro, memória de Nossa Senhora de Lourdes, fomos colhidos pela notícia espantosa de que o Santo Padre, o Papa Bento XVI, renunciou ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro.
Em discurso ao Consistório dos Cardeais reunidos diante dele, o Papa declarou que o faz “bem consciente da gravidade deste ato” e “com plena liberdade”.
É evidente que a renúncia de um Papa é algo inaudito nos tempos modernos. A última renúncia foi de Gregório XII em 1415. A notícia nos deixa a todos perplexos e com um grande sentimento de perda. Mas este sentimento é um bom sinal. É sinal de que amamos o Papa, e, porque o amamos, estamos chocados com a sua decisão.
Diante da novidade do gesto, no entanto, já começam a surgir teorias fabulosas de que o Papa estaria renunciando por causa das dificuldades de seu pontificado ou que até mesmo estaria sofrendo pressões não se sabe de que espécie.
O fato, porém, é que, conhecendo a personalidade e o pensamento de Bento XVI, nada nos autoriza a arriscar esta hipótese. No seu livro Luz do mundo (p. 48-49), o Santo Padre já previa esta possibilidade da renúncia. Durante a entrevista, o Santo Padre falava com o jornalista Peter Seewald a respeito dos escândalos de pedofilia e as pressões:
Pergunta: Pensou, alguma vez, em pedir demissão?
Resposta: Quando o perigo é grande, não é possível escapar. Eis porque este, certamente, não é o momento de demitir-se. Precisamente em momentos como estes é que se faz necessário resistir e superar as situações difíceis. Este é o meu pensamento. É possível demitir-se em um momento de serenidade, ou quando simplesmente já não se aguenta. Não é possível, porém, fugir justamente no momento do perigo e dizer: “Que outro cuide disso!”
Pergunta: Por conseguinte, é imaginável uma situação na qual o senhor considere oportuno que o Papa se demita?
Resposta: Sim. Quando um Papa chega à clara consciência de já não se encontrar em condições físicas, mentais e espirituais de exercer o encargo que lhe foi confiado, então tem o direito – e, em algumas circunstâncias, também o dever – de pedir demissão.
Ou seja, o próprio Papa reconhece que a renúncia diante de crises e pressões seria uma imoralidade. Seria a fuga do pastor e o abandono das ovelhas, como ele sabiamente nos exortava em sua homilia de início de ministério: “Rezai por mim, para que eu não fuja, por receio, diante dos lobos” (24/04/2005).
Se hoje o Papa renuncia, podemos deduzir destas suas palavras programáticas, é porque vê que seja um momento de serenidade, em que os vagalhões das grandes crises parecem ter dado uma trégua, ao menos temporária, à barca de Pedro.
Podemos também deduzir que o Santo Padre escolheu o timing mais oportuno para sua renúncia, considerando dois aspectos:
1. Ele está plenamente lúcido. Seria realmente bastante inquietante que a notícia da renúncia viesse num momento em que, por razões de senilidade ou por alguma outra circunstância, pudéssemos legitimamente duvidar que o Santo Padre não estivesse compos sui (dono de si).
2. Estamos no início da quaresma. Com a quaresma a Igreja entra num grande retiro espiritual e não há momento mais oportuno para prepararmos um conclave através de nossas orações e sacrifícios espirituais. O novo Pontífice irá inaugurar seu ministério na proximidade da Páscoa do Senhor.
Por isto, apesar do grande sentimento de vazio e de perplexidade deste momento solene de nossa história, nada nos autoriza moralmente a duvidar do gesto do Santo Padre e nem deixar de depositar em Deus nossa confiança.
Peçamos com a Virgem de Lourdes que o Senhor, mais uma vez, derrame o dom do Espírito Santo sobre a sua Igreja e que o Colégio dos Cardeais escolha com sabedoria um novo Vigário de Cristo.
Nosso coração, cheio de gratidão pelo ministério de Bento XVI, gostaria que esta notícia não fosse verdade. Mas, se confiamos no Papa até aqui, porque agora negar-lhe a nossa confiança? Como filhos, nos vem a vontade de dizer: “não se vá, não nos deixe, não nos abandone!”
Mas não estamos sendo abandonados. A Igreja de Cristo permanecerá eternamente. O que o gesto do Papa então pede de nós, é mais do que confiança. Ele nos pede a fé! Talvez seja este um dos maiores atos de fé aos quais seremos chamados, num ano que, providencialmente, foi dedicado pelo próprio Bento XVI à Fé.
Fé naquelas palavras ditas por Nosso Senhor a São Pedro e a seus sucessores: “As portas do inferno não prevalecerão!” (Mt 16, 18).
Estas palavras permanecem inabaláveis através dos séculos!
Autor: Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior
27 julho, 2011 Deixe um comentário
A página “A Resposta Católica” está atualizada, com todos os áudios e vídeos das palestras do padre Paulo Ricardo disponíveis para download.
Também a página com os áudios e vídeos intitulados “Parresía” está completa.
Clique no menu acima, em “Padre Paulo Ricardo – Download” para acessar as páginas em questão (ou clique na imagem acima para ir diretamente à página de “A Resposta Católica”).
Todos os arquivos estão hospedados no Megaupload, em formato mp3 para os áudios e AVI para os vídeos.
Suma Teológica, Santo Tomás de Aquino, Igreja, Teologia
21 julho, 2011 3 Comentários
Nova página criada: “Padre Paulo Ricardo – Download”. Trata-se de um índice que visa facilitar a pesquisa dos assuntos abordados pelo padre Paulo Ricardo, uma vez que podem ser visualizados em uma única página, ordenados pela data em que foram disponibilizados no site oficial. Pretendo colocar os áudios e vídeos das seções intituladas “PARRESÍA”, “A RESPOSTA CATÓLICA”, e outros que chamarei de “DIVERSOS”. A página “Parresía” já está quase completa, com todos os áudios incluídos, faltando apenas os 5 últimos vídeos, que pretendo disponibilizar até amanhã. Assim que terminar essa página, começo as postagens dos vídeos intitulados “A Resposta Católica”. Os áudios estão no formato mp3, e os vídeos em AVI, com ótima qualidade (muito bons para assistir em tela cheia). Todos estão hospedados no Megaupload.
Pretendo atualizar as páginas de download assim que forem disponibilizados no site oficial do padre Paulo Ricardo. Para manter-se informado, CADASTRE-SE NO BLOG, no alto da página, à direita: “Receba atualizações por email”. Assim você receberá um email do WordPress sempre que o um artigo novo for publicado.
Veja também o site oficial do padre Paulo Ricardo em padrepauloricardo.org .
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Santo Tomás de Aquino, Suma Teológica, Igreja, Teologia.
15 outubro, 2010 3 Comentários
2 julho, 2009 4 Comentários
“Bons tempos em que os pais e as mães achavam que o que eles tinham de mais precioso eram os filhos.”
“Os nossos filhos se tornaram descartáveis.”
As crianças não tem porque pagar com o seu sangue por um crime que elas não cometeram.”
“O nosso país está se tornando um país de dementes…”
“Você pensa isso, seu safado, porque não era você a ser abortado, não era você a ser assassinado, sua víbora cruel!”
“Você matou meu filho, mas olha: é só uma divergência de opinião…”
“… me envergonho de ser brasileiro, me envergonho de pertencer a um país de gente covarde…”
6 junho, 2009 12 Comentários
Reuni em um único arquivo compactado as palestras do Pe. Paulo Ricardo sobre as doenças espirituais e sua cura. Padre Paulo Ricardo é famoso por suas palestras, nas quais manifesta sua perfeita comunhão com a doutrina da Igreja Católica. É também ardoroso combatente da horrível e emburrecedora “Heresia da Libertação” (em suas próprias palavras), tendo sua palestra denominada “Marxismo Cultural” alcançado ampla divulgação na internet. Quanto às doenças espirituais, os arquivos de áudio (em .mp3) estão assim divididos:
00. Doenças espirituais – Introdução 01. Filaucia 02. Três doenças fundamentais (gula/gastrimargia, vanglória/cenodoxia e avareza/filargia) 03. Gastrimargia 04. Terapia da Gastrimargia 05. Revolução Sexual e Marxismo Leia mais deste post
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